TI pode otimizar a relação do varejo com a cadeia de abastecimento
Varejo: o rastreamento e o monitoramento de todas as operações logísticas são cruciais para que um varejista se mantenha competitiva.
Como a TI pode otimizar a relação do varejo com sua cadeia de abastecimento
Mais do que nunca, varejistas e seus fornecedores estão sob pressão para entregar uma quantidade crescente de produtos, para uma pluralidade de destinatários, o mais rápido possível. Na ocorrência de problemas em sua cadeia de abastecimento – que impeçam a entrega de encomendas às lojas ou aos consumidores – os comerciantes se arriscam a perder clientes.
“Para se manterem competitivos, o varejo precisa saber onde as coisas estão o tempo todo, sendo capazes de redirecionar as cargas e rebalancear os inventários, respondendo a novas demandas no processo”, defende Rich Becks, gerente geral da E2open, que desenvolve soluções colaborativas baseadas em nuvem para cadeias de suprimento.
Quais são, então, os passos a serem tomados para que as cadeias de abastecimento sejam conduzidas sem problemas? A Computerworld EUA separou quatro dicas de especialistas em logística para ajudar as redes varejistas nessa tarefa:
1. Use softwares em nuvem para gerenciar estoques em tempo real
“Os varejistas sofrem para adequarem-se ao comportamento incerto dos consumidores, com as longas e complexas cadeias de abastecimento”, explica Kurt Cavano, vice-presidente e CSO da GT Nexus, empresa de tecnologia para redes de suprimento. “Esses dois desafios dificultam o alinhamento do abastecimento e da demanda, podendo impactar rapidamente as vendas”.
Segundo ele, a solução é programar uma rede logística de abastecimento com tecnologias na nuvem que rastreiem mudanças de inventário e demanda, permitindo que os varejistas respondam as variações em tempo real. Desta maneira, eles seriam capazes de se adaptar rapidamente às tendências e flutuações do mercado.
2. Use etiquetas de radiofrequência para rastear e monitorar os níveis de inventário e estoque
“Para aprimorar o gerenciamento da cadeia de abastecimento do momento em que o produto deixa o galpão da fábrica até o instante da compra, os varejistas devem implementar uma solução de etiquetagem na origem”, aconselha Steve Sell, diretor de marketing varejista para a América do Norte da Tyco Integrated Security.
Ele explica que, com um volume significativo de mercadorias espalhadas, a etiquetagem na origem fornece informações às operações de gerenciamento de inventário e fornecimento em todos os níveis da cadeia, facilitando a tomada de decisões.
“Os níveis de estoque em depósitos podem ser monitorados constantemente para que sejam reabastecidos conforme os sensores detectem uma situação de iminente carência”, sugere Mike Morley, da provedora de gerenciamento de informações empresariais Open Text. “Os bens etiquetados em depósitos também podem ajudar os carregadores, guiando-os para suas localizações exatas e tornando a operação mais rápida”.
Já a vice-presidente de vestuário e mercadorias gerais da GS1 US, Melanie Nuce, aponta a adoção de etiquetas de radiofrequência (RFID) como ideal para aumentar a visibilidade da cadeia fornecedora: “Uma maior visibilidade de inventário garante que o varejista saiba onde seu produto se encontra na cadeia de abastecimento. Padrões, como o Código Eletrônico de Produto (EPC) habilitado em etiquetas de radiofrequência possibilitam a identificação em tempo real do inventário. Usando RFID, um varejista pode fazer o inventário de 20 mil itens por hora com exatidão de 99% ou até mais alta. Isso significa uma maneira mais simples e eficiente de entregar o que foi prometido ao cliente”.
A combinação de inventários etiquetados em radiofrequência e na origem da cadeia com a vigilância inteligente e mais sofisticada de artigos (EAS) fornece insights em tempo real, desde os produtos disponíveis nos canais online e físico até a quantidade necessária nas prateleiras.
3. Integre uma rede de compras B2B
“As redes B2B de e-procurement podem ajudar as empresas a preverem as interrupções nas cadeias de abastecimento, agindo rapidamente para adaptar os processos do negócio”, sugere Sundar Kamakshisundaram, vice-presidente de soluções para aquisição e negócios da Ariba, empresa da SAP. “As companhias precisam estar cientes de toda sua cadeia de abastecimento, não só seus fornecedores, mas os fornecedores deles também”, alerta.
O uso de uma rede de aquisição B2B pode ajudar os varejistas a mudarem sua abordagem de resposta a riscos, adotando uma postura de previsão proativa que ofereça vantagens e antecipe possíveis interrupções na cadeia de abastecimento.
“Isso acontece porque as redes de negócio e as tecnologias baseadas em nuvem subjacentes possibilitaram a colaboração mais eficiente entre compradores e fornecedores”, explica Kamakshisundaram.
4. Certifique-se que as equipes de marketing e abastecimento estão sincronizadas
“Ao executar uma promoção, muitos varejistas negligenciam o alinhamento das equipes de marketing e abastecimento, o que é crucial no lançamento de uma oferta”, afirma Pat Sullivan, vice-presidente sênior de gerenciamento de promoções da consultora HAVI Global Solutions.
Um simples alerta com antecedência da equipe de marketing alertar à de abastecimento a respeito de promoções permite a determinação da quantidade de produtos necessária para prevenir uma carência nas lojas e o planejamento do seu transporte, minimizando e evitando atrasos.
Fonte http://onegociodovarejo.com.br/ti-pode-otimizar-a-relacao-do-varejo-com-a-cadeia-de-abastecimento/